sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Advogados, bloqueiem a agenda

A Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB-SP quer debater com a autora o tema do livro em seu 3o. Encontro Estadual de Advogados Evangélicos. O encontro será realizado no dia 22/10/09, atrelando os relatos de "Feridos" a questões jurídicas, em especial danos materiais e morais. O enfoque, que pretende ser uma discussão para ajudar na formação dos profissionais, será: "Reparação de Dano no Abuso do Ministério Religioso". Mais informações podem ser encontradas no site da OAB (www.oabsp.org.br). Segundo o vice-presidente da comissão, Marco Antonio Matheus, em São Paulo somente há cerca de 200 mil advogados na ativa, dos quais a comissão calcula que 20% sejam evangélicos. É um público potencial de 40 mil profissionais que poderão ser informados sobre as práticas de abuso espiritual e assim se preparar melhor para os processos na Justiça que muitas vezes acompanham essas experiências danosas.

11 comentários:

  1. Fantástico, excelente!! Está sendo deflagrado um processo sério, maduro e necessário no intuito de coibir estes assédios e práticas abusivas, morais e espirituais, que tanto têm vitimado cristãos e líderes dentro de igrejas brasileiras. Parabéns, bençãos e graça de Deus! e muita oração!!! Luiz Cascaldi

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  2. Querida Marília Camargo.
    Estou na reta final da leitura da sua obra. Parabéns pela ousadia e pela coragem em tratar de um tema, que ainda não possui uma bibliografia extensa em língua portuguesa. Valeu mesmo. Estou impressionado com alguns dos fatos relatados por vc. Sou pastor de uma comunidade batista, no rio de janeiro. No inicio da minha caminhada pastoral, sei que cometi erros que poderiam muito bem serem classificados como abuso espiritual. Foram pessoas como vc, que me trouxeram lucidez e humanizaram o meu lado negro da força.
    Enfim...fique com Deus...e não fique com medo de alguns anônimos que se utilizam desse ambiente virtual para questionar a sua ética profissional.
    Abrs! Peace!
    vladimi o. souza, pastor senior da PIB em Cosmorama.
    www.pibemcosmorama.com

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  3. Vi no twitter do Pr Emerson Pinheiro que ele está lendo teu livro. Fui pro site da Mundo Cristão e encontrei teu blog.
    Certamente o próximo livro que vou comprar será o teu. Esse tema tem tudo a ver com a Igreja atualmente. Eu também sou uma das vítimas.
    Um abraço!

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  4. Graça e paz, querida Marília.

    Li o seu livro e gostei muito.

    Já vi diversas experiências semelhante as relatadas em seu livro.

    Temos um blog também, e se quiser de uma passadinha lá. Para mim será um grande prazer.

    Olink do meu blog é: http://refletirteologico.blogspot.com

    abraço.

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  5. Bom tema, e deve ser com certeza um bom livro(ainda não o li). Preocupante é que o assunto do livro pode tornar-se uma arma nas mãos de quem posiciona-se contra o evangelho. Dentro de nossos muros ele pode trazer boas consequências (reflexão), mas, involuntáriamente, também poderá trazer o inimigo fortemente armadao para dentro de noso quintal.

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  6. Bom tema, e deve ser com certeza um bom livro(ainda não o li). Preocupante é que o assunto do livro pode tornar-se uma arma nas mãos de quem posiciona-se contra o evangelho. Dentro de nossos muros ele pode trazer boas consequências (reflexão), mas, involuntáriamente, também poderá trazer o inimigo fortemente armada para dentro de nosso quintal.

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  7. Parabéns pela ousadia em escrever a referida obra.

    É fato, hodiernamente, há muito abuso espiritual, com objetivos diversos: chegar à presidência da República, Governador de Estado etc...

    Ex. Movimento G12 - Igreja em células

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  8. Fui criada em uma igreja legalista. Agredeço por conhecer a salvação e pela graça de Deus ter me casado com um salvo. Mas ao longo da vida, assumimos varios cargos e nossos fihos não estavam aceitando os costumes. Fomos para a igreja batista, estamos felizes porém devia ter ido ha mais tempo. Impressionante como agente se deixa levar pelo legalismo. E meu esposo ainda esta ferido pois disseram que ele vai morrer por ter entregue seus cargos, acho que no fundo fica um sentimento de culpa...o livro esta nos ajudando muito...parabens e que Deus te abençoe.

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  9. Marilia, já postei alguma coisa sobre o livro antes de comprá-lo. 1ª Edição se esgotou e não consegui.
    Estou lendo ele agora, sou de família cristã e não frequento mais esse mundo. O livro me consegue trazer a indignação no mesmo patamar de Rota 66 de Cacco Barcellos.
    Ótimo, são casos diferentes, são, mas é impressionante como faz eu ficar indignado com o que acontece com o dito prostestantismo no Brasi e no mundo.
    Quem disse que o dito "crente" teria vida facil na Terra? Quem pensa dessa forma pensa errado. Quem pensa e prega que o crente terá dinheiro e bens na Terra mente e mente grandiosamente.
    O que vejo hoje na igreja protestante é uma gloablização e uma perda de foco e doutrina.
    Você disse tempo atrás que alguns pastores discutem a reforma novamente. É fato, se necessita urgente de uma reforma.

    Uma pergunta Marilia: Você que teve uma experiência de abuso e viu vários dentro de uma comunidade cristão que frequentou, continua nos caminhos, frequenta uma igreja ainda?

    Abço e sucesso

    Nazareno Rafael

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  10. A Paz do Senhor, por incrível que possa parecer esse assunto Äbuso Espiritual¨tem marcado minha vida, sou Bel em Teologia (FATA), e atualmente curso o 3º ano de Direito (UNIMES), será meu tema no TCC, seu livro fará parte da bibliografia. Que Deus te abençoe.

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  11. Olá, Marília. Estou lendo seu livro. Muito bom. Vou começar hoje o capítulo 10, e acho que amanhã termino de lê-lo todo. Mas gostaria de ponderar alguns pontos:
    1. sou pastor da Igreja Presbiteriana Independente. Tem bastante aí em SP. Senti, no livro, uma certa "generalização" em relação a pastores. Sei que essa não foi sua intenção, mas uma leitura um pouco mais afoita pode dar essa ideia.
    2. Sinceramente, não me identifiquei com os casos. Mas vi que, em alguns casos, a pessoa parecia estar "pedindo" para ser abusada. Cito o caso da Célia, na p. 82, quando ele afirma que queria um Jesus que a curasse. Isso demonstra imaturidade e infantilidade, características fáceis para transformar alguém em vítima. O nosso pior problema é exatamente essa imaturidade dos membros das igrejas.
    3. Até onde li, você colheu apenas opiniões de pastores "medalhões" - Gondim, Kivitz - com a exceção de Sérgio Franco, que já tive a grata oportunidade de ver em uma oficina na Faculdade Teológica Sul Americana, em Londrina. Sei que, por seus afazeres no jornal Valor, você não poderia visitar pastores e igrejas fora de SP. Mas a tecnologia existe é para isso mesmo, não é?
    4. Você deu apenas um lado da moeda. E os casos de pastores que sofrem nas mãos de lideranças maliciosas? E os casos de famílias de pastores destruídas por fofocas, intrigas e coisas do gênero? E aqueles que são "donos de igreja" que destroçam a vida, a família e o ministério dos pastores? Também são casos de abuso, mas não vi caso assim relatado. Até mesmo o caso de Adriano, que era obreiro, é um caso de alguém abusado por um "pastor" (coloco aspas porque os pastores verdadeiros, de modo geral, não arrancam o couro dos seus congregados). Saiba que, em geral, a igreja "pede" que o pastor seja um cacique, idealizam alguém sobrehumano no púlpito. Talvez seja parte de nossa herança ibero-católica. Pastoreando uma igreja em Joinville (atualmente estou em Rondônia), falei ao conselho que gosto sempre de me mostrar humano, rejeitando essa ideia de ser uma espécie de "superman". Pois os presbíteros me disseram que eu estava agindo errado, pois os membros esperavam que eu fosse um "superman"! E isso dentro de uma igreja presbiteriana independente!
    5. Vi que os casos de abuso relatado são de igrejas neopentecostais. Isso não é de se admirar. No livro "Introdução ao protestantismo no Brasil" (ed. Loyola), o rev. Antonio G. Mendonça chama essas igrejas de "agência de cura divina".
    Assim como você, também reluto em me identificar, hoje em dia, como evangélico. Prefiro ser chamado de "cristão" ou "protestante", porque "evangélico", hoje em dia, é sinônimo de Malafaia, casal Hernandes e Pedir Mai$Cedo.
    Quem sabe se não te dei uma ideia para uma continuação: explorar o caso de pastores abusados? Me sentiria mais reconfortado!
    Um abraço, e que Deus te abençoe!

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