Ainda estou me acostumando aos efeitos de escrever um livro. Como repórter durante boa parte da minha vida profissional, habituei-me à breve duração de uma reportagem que um dia nasce, levanta poeira e, no outro dia já virou papel de embrulhar peixe na feira.
Com o "Feridos", porém, não é assim. Tenho recebido emails regulares ou retornos pessoais de pessoas desconhecidas, que acabaram de ler o livro e se identificaram com as histórias. Essas pessoas vêm até mim para compartilhar suas tristes experiências de abuso, e me pegam de surpresa: mas você também? E de novo? Quando isso vai ter fim? É a pergunta que sempre me ocorre. Já não chega de tanta manipulação em nome de Deus, tantos maus pastores? Mas, não, a "coisa" não tem fim. É uma legião de feridos da falsa religião, que prega o legalismo e a barganha com a Divindade. É uma constatação dolorosa mas verdadeira. Marília
quinta-feira, 4 de março de 2010
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Acabei de ler seu livro ,minha irmã e sei que isso não vai acabar assim tão fácil´... lamentávelmente.Seu livro é ótimo ,ótimo mesmo só esperava mais testemunhos de pastores que são abusados por ovelhas ....
ResponderExcluirDeus abençoe
Acabei de ler seu livro, e além de excelente, consegui me identificar demais, por ter sofrido abusos como os descritos em seu livro. Nos dias de deserto que passei, Deus me deu material para escrever, e lancei recentemente o livro "CALEBE-O demolidor de gigantes", aonde retrato a descoberta, através da história de Calebe, de que podemos ser felizes, mesmo no deserto.
ResponderExcluirDeus te abençoe, minha irmã. Tenho certeza que seu livro está abençoando milhares de vidas, e essa obra faz parte do plano de Deus.
Graça e PAZ !
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ResponderExcluirMarília, grato pelo seu esforço em denunciar o mal. Creio que a história de Karen caminha no sentido de sua denúncia. Leia em
http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2010/01/priorizar-ao-inves-de-procrastinar-eis-a-questao/
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Marília,
ResponderExcluirLi e reli seu livro, me identifiquei com algumas histórias. É triste, mas é um fato. Desejo que muitos desses feridos possam encontrar cura e refrigério em Deus, em igrejas espiritualmente e emocionalmente sadias, e nos profissionais de saúde.
Parabéns por expor algo que precisa ser conhecido e divulgado para que as experiências de abuso não se repitam. Meu e-mail é raulmoraes_2010@hotmail.com, gostaria muito de poder falar contigo Marília, creio que podes me ajudar.
Que Deus te abençoe !!! Graça e paz
Raul Moraes
Prezada Marília,
ResponderExcluirParabéns pelo livro, não participei de nenhuma denominação evangélica, porém, minha mãe e minha irmã sim e forma muito feridas com reflexos diretos na família inteira.
Acho que tem um outro lado dos que foram feridos de uma forma que eu chamaria de indireta, mas com a mesma intensidade e gravidade.
Uma vez mais parabéns pelo livro.
Atenciosamente,
Achei o tituilo muito bom, porem os comentarios add não foram muito legais.
ResponderExcluirTipo a pessoa é ferida e ai? Como se trata isso?
Achei que o livro é um desabafo mais que não acrescenta em nada.
Não existe uma solução para a pessoa!
Não que seja mentira, sei que existe mesmo e acredito em cada historia.
Mas não existe uma igreja perfeita, pq não somos perfeitos.
É um livro que não recomendo.
Achei muito interessante o título do seu livro um pastor citou em sua msg pelo rádio e eu fui pesquisar, engraçado que eu passei uma experiência marcante em minha vida conjugal e tinha pastores envolvidos, é muito dificil passar por isto e sair sem marcas, mas que continue abençoando as nossas vidas ricamente, posso comprar o livro direito com voce?
ResponderExcluirCaríssima Marilia!
ResponderExcluirMeu nome é Jaime Francisco de Moura e queria lhe falar sobre o meu livro "Lavagem cerebral e hipnose nos cultos protestantes".
Fiz uma pequena tiragem independente, mas a Editora Com Deus irá publicar no próximo mês que vem.
Sou Católico, escrevi o livro, não para denegrir a imagem dos evangélicos, mas alertar os irmãos sobre a falsa mensagem apresentada por muitos pastores ( não todos).
Tenho mais 02 livros publicados pela Editora Com Deus " As diferenças entre igreja católica e igrejas evangélicas" e " Porque estes protestantes se tornaram católicos.
Parece que são obras tendenciosas, não é mesmo? Mas não é não, o meu trabalho está voltado somente as respostas dos ataques de não católicos.
Gostaria muito que você dessa uma olhada na obra. O livro é escrito a luz da psicologia e parapsicologia. Acho que está na mesma linha de sua obra, talvez, a minha esteja numa linguagem mais rígida.
Gostaria de receber suas críticas, e quem sabe, algumas sugestões.
Atenciosamente, em Cristo Jesus,
jaime Francisco
Contato: jaime.francisco@bol.com.br
Ainda não tive a oportunidade de ler o livro, mas, logo irei lê-lo. Pois acredito que esse problema relatado por muitos só terá fim para aqueles que se dispuserem a lutar contra isso. Sabendo que o preço é altíssimo. Precisamos orar a Deus pedindo forças para lutar pelo evangelho genuíno.
ResponderExcluirOlhem o hino do João Alexandre "É proibido pensar" fala muito sobre o comercio que fazem com o Cristianismo.
Marília,
ResponderExcluirdepois de sua decepção com os falsos pastores, você ainda congrega em alguma igreja evangélica ou você esta descrente de tudo?
Concluí a leitura do seu livro. Passei uma experiência semelhante e o título de interessou. Não foi fácil me levantar depois da queda, mas hoje sou um novo homem. Assumi o ateísmo, não acredito mais num deus bondoso. Afastei-me de todos os antigos amigos da igreja. Contudo, àqueles que temem abandonar a fé, seu livro é muito inspirador. Há sempre uma luz no fim do túnel. Parabéns pelo livro.
ResponderExcluirMarília, meu desejo é que Deus te inspire a falar aos feridos, principalmente aos que ainda tem feridas abertas, escondidas, porém não-tratadas... Que com a mensagem, as pessoas possam entender que abrir mão de conhecer a Deus é abrir mão de conhecer à própria imagem e o amor verdadeiro. "O amor é sofredor, é benigno; (...) tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba". Que apesar das feridas, Deus possa continuar acima de tudo em nossas vidas... "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo"... Creio que este é o segredo para sarar qualquer ferida.
ResponderExcluirMarília, estou lendo seu livro por indicação de um amigo.De certa forma estou me identificando com seu livro. Nos ultimos 15 anos vivi na própria pele. Fui pastor de uma denominação e convivi com os abusos de uma liderança. Hoje fora desta denominação estou me recuperando e ao mesmo tempo tentando ajudar algumas pessoas vitimas do mesmo abuso. Caso tenha interesse: albatroz_2010@yahoo.com
ResponderExcluirMarília,
ResponderExcluirO título de seu livro de capturou a atenção. Em meus mais de vinte anos na igreja evangélica, já vi coisas que até o diabo duvida. Gente sendo mandada embora da igreja, pessoas se achando donas da verdade e muito mais.
No presente momento, tenho feito para mim mesmo a pergunta: com todos esses erros, ainda existe sentido na igreja (note que não me refiro à Igreja)?
Bem, para responder essa pergunta, seu livro está na minha fila de leitura juntamente com o título "Por que amamos a igreja" de Kevin DeYoung e Ted Kluck.
Espero que, ao chegar ao final dos dois títulos, possa ter algo para compartilhar com pessoas como os "personagens" de sua obra.
Que Deus nos abençoe nessa descoberta.
Paz! Minha amada irmã, estou lendo seu livro e já o amava antes mesmo disto. Experimentei a dor de ser ferido e pelas graças de Deus não sair do caminho, embora tenha sido tão difícil minha restauração. De lá pra cá o que tenho feito é defender de forma contundente a fé que seguimos e combater estes absurdos que vem acontecendo com esse "crescimento" da igreja "evangelica" brasileira. Deus te abençoe, visite o link abaixo, é um post recente do meu blog falando sobre seu livro. Um abraço.
ResponderExcluirhttp://www.marcusbittencourt.com/2010/10/feridos-em-nome-de-deus.html
Boa tarde Marilia , admiro a sua coragem em escrever um livro marcante e verdadeiro, pois, hoje estamos vivendo um segundo periodo de indulgências.
ResponderExcluirUm grande abraço Marcelo
OI Marilia, ainda não li seu livro mas acabei de ler a reportagem na revista eclesia, sou pastor na cidade de salvador-BA e meu trabalho tem sido trabalhar com pessoas que foram violentadas pela fé, hoje eu estava pensando que se estava só sabia colecionando essas historias. fiquei feliz de saber que vc frequenta a IBAB, o pastor Ed tem sido um intrumento de Deus.
ResponderExcluirja estou orando por vc!
grande abraço
RObson
Que bom tratar sobre este assunto... Continue...
ResponderExcluirMarília achei uma entrevista sua de 2009 sobre o livro Feridos em nome de Deus e me caiu como uma luva por e ter passado por algo assim com meu namorado no lugar onde frequentávamos.O abuso pode acontecer onde haja liderança religiosa e no nosso caso foi no candomblé onde o pai de santo dava seus diagnósticos absurdos para nossos problemas e plantava discórdia com suas recomendações.Como é importante ter alguém alertando para o discernimento.Seja lá qual for a religião ,é preciso passar as informações pelo crivo da razão e do bom senso.Um lider religioso não vai ter sempre razão só por ser um pastor,pai de santo e etc porque antes de tudo ele é um ser humano.
ResponderExcluirEu não aceitei o que foi dito pois a minha fé é raciocinada mas meu namorado ainda frequenta.Espero que ele consiga sair dessa fascinação.Espero que seu livro e suas matérias sirvam de alerta para todo mundo.
Há tempos queria ler este livro e por acaso encontrei na estante da casa de minha mãe. li em um folego só num momento em que decido parar de lamber as feridas, e voltar de onde parei. o livro, que indico a todos, serve para abrir os olhos, e principalmente para esclarecer que todos são ao mesmo tempo vitimas e culpados da situação. custei uns dois anos para entender isso, aprendi com meu erros e sigo em frente olhando para o alvo que é Cristo. o julgamento deixo com Pai, quero e preciso perdoar mas ainda não sei se consigo.
ResponderExcluirobrigada por ajudar na minha caminhada rumo ao céu.